Noivos se casaram vestidos de Fiona e Shrek, em Garibaldi (RS). Fantasias não correspondem a 'santidade', diz Diocese, em nota.
Depois de um casamento inusitado na cidade de Garibaldi (RS), a Diocese de Caxias do Sul (RS) estuda a possibilidade de restringir os trajes dos noivos durante as cerimônias. Denise Flores, 30 anos, e Marcelo Basso, 39, entraram na Igreja Matriz São Pedro de Garibaldi, no último dia 12 de março, vestidos como os personagens de desenho animado Fiona e Shrek.
“Como foi a primeira vez que aconteceu, nunca nos passou pela cabeça um problema assim. Agora, tendo em vista o acontecimento, vamos estudar como reagir, ouvir outros padres, leigos e rever toda a questão sacramental da Igreja. Reconhecemos que há muitos acertos e há coisas a crescer”, afirmou ao G1 o coordenador diocesano da pastoral local, padre Gilmar Paulo Marchesini.
Em nota, a Diocese afirma que a celebração do sacramento do matrimônio deve seguir ritos e linguagem “adequados às culturas e situações e fundamentados na fé e não inspirados na imaginação e na fantasia”. O estilo usado e as fantasias, ainda de acordo com a nota, não corresponderam à “santidade e seriedade desta celebração”. O frei que realizou a cerimônia, segundo a Diocese, foi advertido e orientado.
"Foi um casamento católico, com todos os ritos tradicionais. Não mudamos nada da cerimônia. A única coisa foram as fantasias usadas por nós e pelos convidades", afirma a noiva Denise Flores, cabeleireira. De acordo com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), não há restrições específicas sobre os trajes dos noivos em casamentos e cada diocese pode definir quais as orientações a serem dadas aos noivos quantos às roupas usadas durante a cerimônia.
“O Código de Direito Canônico dá orientações sobre o ritual da Igreja e a forma da celebração, a liturgia, mas não trata dos trajes a serem usados”, afirma ao G1 o padre Reginaldo Lima, assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, especialista em Código de Direito Canônico.
De acordo com Lima, esse foi um caso isolado. "Fomos pegos de surpresa, foi um caso isolado, mas agora devem surgir orientações para cuidar da sobriedade das celebrações, para não banalizá-las", afirma.
Fonte: G1
O Santuário fica localizado na Av. Dom Aloísio Lorscheider, n° 960 - Nova Assunção - Vila Velha - Barra do Ceará. CEP: 60347-780. Onibus que passa em frente: ônibus nº 114 vindo do centro da cidade, ou ônibus nº 212 vindo do Terminal do Antônio Bezerra. Ref.: mesma rua do Gonzaguinha da Barra do Ceará.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Núncio do Vaticano celebrará missa para José Alencar
Evento será realizado no fim da manhã desta quarta-feira no Palácio do Planalto, onde acontece o velório.
O núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisieri (representante diplomático do Vaticano no País), e o secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara, celebrarão a missa em corpo presente do ex-vice-presidente da República José Alencar (2003-2010). O evento será realizado no fim da manhã desta quarta-feira no Palácio do Planalto, onde acontece o velório.
Neste momento, são acertados os últimos detalhes para o início das homenagens fúnebres a Alencar, morto nesta terça-feira em São Paulo. Desde a década de 90, ele lutava contra um câncer na região do abdome. O corpo do ex-vice-presidente ainda não chegou a Brasília. Prevista em princípio para as 11 horas, a missa de corpo presente deverá atrasar.
Segundo informações da Secretaria Geral da Presidência da República, o público poderá acompanhar a missa.
Fonte: iG/DF - Adriano Ceolin e Danilo Farielo
O núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisieri (representante diplomático do Vaticano no País), e o secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara, celebrarão a missa em corpo presente do ex-vice-presidente da República José Alencar (2003-2010). O evento será realizado no fim da manhã desta quarta-feira no Palácio do Planalto, onde acontece o velório.
Segundo informações da Secretaria Geral da Presidência da República, o público poderá acompanhar a missa.
Fonte: iG/DF - Adriano Ceolin e Danilo Farielo
terça-feira, 29 de março de 2011
Beatificação do Papa João Paulo II aumenta venda de souvenirs no Vaticano
Com a proximidade da cerimônia de beatificação do Papa João Paulo II, a venda de souvenirs com a imagem dele aumentou nas lojas do Vaticano. O Papa polonês nascido Karol Józef Wojtyla será beatificado pela Igreja Católica no dia 1º de maio.
A agência de turismo do Vaticano estima que cerca de um milhão de pessoas visitem a cidade durante o evento. No dia 14 de janeiro deste ano, o Papa Bento XVI reconheceu o milagre atribuído a João Paulo: a recuperação da freira francesa Marie-Simon-Pierre, que sofria do mal de Parkinson.
Fonte: EXTRA.globo.com
A agência de turismo do Vaticano estima que cerca de um milhão de pessoas visitem a cidade durante o evento. No dia 14 de janeiro deste ano, o Papa Bento XVI reconheceu o milagre atribuído a João Paulo: a recuperação da freira francesa Marie-Simon-Pierre, que sofria do mal de Parkinson.
Fonte: EXTRA.globo.com
terça-feira, 22 de março de 2011
Rosalvo cordeiro de lima - 1º padre da região a se tornar bispo
Ele passou por várias igrejas do Alto Tietê e agora foi escolhido bispo pelo papa Bento XVI. No dia 25, assumirá a Arquidiocese de Fortaleza
O dia 25 de março será uma data de extrema felicidade para os integrantes da Diocese de Mogi das Cruzes e da Arquidiocese de Fortaleza (CE). A partir das 19h30, no salão do Clube Náutico Mogiano, o monsenhor Rosalvo Cordeiro de Lima, de 49 anos, será ordenado bispo-auxiliar de Fortaleza (CE), escolhido pelo papa Bento XVI.
Lima nasceu em União dos Palmares, em Alagoas, cidade com cerca de 60 mil habitantes, polo da região da zona da mata alagoana, também considerada um das principais do Estado, por ser conhecida como a "Terra da Liberdade". Foi nela, na Serra da Barriga, que foi dado o primeiro grito de liberdade, por Zumbi dos Palmares.
Lima veio de uma família humilde, com pai agricultor, mãe dona de casa e muitos irmãos. Teve o despertar para a vida religiosa após a primeira visita do papa João Paulo II ao Brasil. Pelo histórico, também é o primeiro bispo natural de União dos Palmares. Mas só permaneceu na cidade nordestina até os 18 anos de idade. Depois, veio para Mogi das Cruzes continuar sua preparação para o sacerdócio. Aqui, ele integrou a primeira turma da Casa Vocacional, implantada em 1984 por dom Emílio, antes do surgimento do Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI, e não saiu mais. Trabalhou em Mogi, Arujá (onde foi ordenado padre), Itaquaquecetuba e Salesópolis.
Foi neste último município que dedicou 14 anos de sua vida como pároco da Igreja Matriz São José Operário. Apaixonou-se pela cidade de 15,6 mil habitantes com jeitinho tradicional de interior. E dela se despede no próximo dia 27 de março, quando celebrará sua primeira missa como bispo. Mas não é um "adeus", mas um "até logo". A paixão pela cidade foi tanta, que parte da família continua por aqui. Irmãos e sobrinhos serão uma desculpa para Lima visitar a cidade, matar a saudade da região e contar como está a caminhada religiosa no Nordeste.
Mogi News: Até ser empossado bispo, o senhor ganhou o título de monsenhor. O que muda exatamente?
Rosalvo Cordeiro de Lima: O monsenhor é apenas um título. Não existe uma autoridade canônica maior que a de qualquer padre. Os padres sagrados bispos recebem automaticamente este título. Depois da ordenação, passa a ser chamado de dom.
MN: Como é o processo de escolha antes da nomeação?
Lima: Só ficamos sabendo quando o processo já está praticamente concluído. Mas, no geral, todo bispo diocesano tem o direito de indicar à Nunciatura Apostólica alguns nomes de padres que poderiam ser bispos. Estes nomes são pesquisados dentro da Igreja, que levanta toda a vida do candidato. Então, um relatório com tudo sobre a história destes candidatos chega à mesa do papa no Vaticano. Ele analisa e escolhe aquele que julgar preparado.
MN: Quando o senhor ficou sabendo?
Lima: Primeiramente, somos chamados pela Nunciatura Apostólica, que fica na Embaixada do Vaticano no Brasil, em Brasília. Eles me ligaram dizendo que queriam conversar comigo e, no dia 19 de janeiro, eu fui para a reunião. Na hora, foi um espanto, porque eu não esperava, mas se Deus chama, a gente tem de responder ao chamado da Igreja. Para o santo padre, o papa, nós não podemos dizer não. Até porque, na ordenação sacerdotal, nós fazemos este juramento de fidelidade à Igreja.
MN: Sua vida religiosa começou no Nordeste?
Lima: Tive uma experiência inicial no Seminário de Maceió, em 1983. Em julho deste mesmo ano, minha mãe, Rosa David da Silva, mudou-se para Mogi para morar com a minha irmã Roselita Cordeiro de Lima. Em dezembro de 1983, eu vim visitá-las durante as férias e procurei o bispo, na época do dom Emílio Pignoli, que me convenceu a permanecer aqui.
MN: Houve alguma influência que te fez descobrir este dom?
Lima: Minhas influências foram os encontros vocacionais que fiz e a primeira visita do papa João Paulo II, em abril de 1980, quando ele passou por Fortaleza. Só vi pela televisão, mas fiquei apaixonado. Eu não tinha ainda aquela consciência clara do que poderia vir pela frente, era um jovem de 16 anos. Depois da visita, tive um sonho com o papa. Eu já tinha uma vida na igreja, desde criança. Minha mãe me levava às missas. Sempre quis servir a igreja, mas eu não sabia como.
MN: E como foi este sonho com o papa?
Lima: Tive uma espécie de revelação, se posso chamar assim. Foi um diálogo, já que eu não pude ir vê-lo pessoalmente. No dia em que ele veio, eu estava trabalhando em uma oficina e ele estava em Recife (PE). Dialogamos um pouco em sonho. Depois disso, foi despertando esse chamado.
MN: Mas o início da sua vida episcopal foi em Mogi?
Lima: Acabei aceitando o convite de continuar esta preparação para o sacerdócio aqui na Diocese de Mogi. Na época, ainda não tinha o Tabor. Inicialmente, foi em Brás Cubas, na Casa Vocacional, implantada pelo dom Emílio em 1984. Éramos oito alunos, fomos os primeiros da turma.
MN: Como a sua família recebeu a notícia de que o senhor seria padre?
Lima: A minha família inicialmente não acreditava muito, porque eu era muito jovem quando decidi, mas ficaram orgulhosos quando recebi a ordenação de padre em Arujá, no dia 1º de novembro de 1992, pelo bispo dom Paulo Mascarenhas Roxo, me tornando um dos primeiros padres ordenados pela Diocese de Mogi.
MN: Por quais igrejas da região o senhor passou?
Lima: Tive uma experiência em Mogi das Cruzes, na Paróquia Santo Antônio, no Mogi Moderno. Foi o início da caminhada. Depois, fiz um estágio pastoral em Itaquá, na Paróquia Nossa Senhora D´Ajuda, durante três anos. Depois, fiquei por mais dois anos em Arujá, na Paróquia Bom Jesus. Fui ordenado padre em Arujá. Aí, voltei para Itaquá, na Paróquia Cristo Redentor do Homem, no Caiubi, onde fiquei por cinco anos. Depois, fui transferido para Salesópolis, onde estou há 14 anos. Também fui diretor da Pastoral da Vocação na Diocese.
MN: Quando o senhor vai celebrar a última missa em Salesópolis?
Lima: No dia 27 de março, devo celebrar aqui a minha primeira missa como bispo e minha última na cidade. Não gosto da palavra despedida, mas será um "até logo". Será o último momento aqui e o primeiro como bispo.
O dia 25 de março será uma data de extrema felicidade para os integrantes da Diocese de Mogi das Cruzes e da Arquidiocese de Fortaleza (CE). A partir das 19h30, no salão do Clube Náutico Mogiano, o monsenhor Rosalvo Cordeiro de Lima, de 49 anos, será ordenado bispo-auxiliar de Fortaleza (CE), escolhido pelo papa Bento XVI.
A nomeação é recebida com muita alegria na região, já que marca também acontecimentos históricos, como o dia em que o primeiro padre da Diocese de Mogi se tornará bispo, além do encontro de outras autoridades religiosas marcantes na história católica da região, como o primeiro bispo de Mogi, dom Emílio Pignoli, hoje arcebispo Metropolitano de Fortaleza, e dom Paulo Mascarenhas Roxo, bispo emérito de Mogi das Cruzes.
Lima nasceu em União dos Palmares, em Alagoas, cidade com cerca de 60 mil habitantes, polo da região da zona da mata alagoana, também considerada um das principais do Estado, por ser conhecida como a "Terra da Liberdade". Foi nela, na Serra da Barriga, que foi dado o primeiro grito de liberdade, por Zumbi dos Palmares.
Lima veio de uma família humilde, com pai agricultor, mãe dona de casa e muitos irmãos. Teve o despertar para a vida religiosa após a primeira visita do papa João Paulo II ao Brasil. Pelo histórico, também é o primeiro bispo natural de União dos Palmares. Mas só permaneceu na cidade nordestina até os 18 anos de idade. Depois, veio para Mogi das Cruzes continuar sua preparação para o sacerdócio. Aqui, ele integrou a primeira turma da Casa Vocacional, implantada em 1984 por dom Emílio, antes do surgimento do Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI, e não saiu mais. Trabalhou em Mogi, Arujá (onde foi ordenado padre), Itaquaquecetuba e Salesópolis.
Foi neste último município que dedicou 14 anos de sua vida como pároco da Igreja Matriz São José Operário. Apaixonou-se pela cidade de 15,6 mil habitantes com jeitinho tradicional de interior. E dela se despede no próximo dia 27 de março, quando celebrará sua primeira missa como bispo. Mas não é um "adeus", mas um "até logo". A paixão pela cidade foi tanta, que parte da família continua por aqui. Irmãos e sobrinhos serão uma desculpa para Lima visitar a cidade, matar a saudade da região e contar como está a caminhada religiosa no Nordeste.
Mogi News: Até ser empossado bispo, o senhor ganhou o título de monsenhor. O que muda exatamente?
Rosalvo Cordeiro de Lima: O monsenhor é apenas um título. Não existe uma autoridade canônica maior que a de qualquer padre. Os padres sagrados bispos recebem automaticamente este título. Depois da ordenação, passa a ser chamado de dom.
MN: Como é o processo de escolha antes da nomeação?
Lima: Só ficamos sabendo quando o processo já está praticamente concluído. Mas, no geral, todo bispo diocesano tem o direito de indicar à Nunciatura Apostólica alguns nomes de padres que poderiam ser bispos. Estes nomes são pesquisados dentro da Igreja, que levanta toda a vida do candidato. Então, um relatório com tudo sobre a história destes candidatos chega à mesa do papa no Vaticano. Ele analisa e escolhe aquele que julgar preparado.
MN: Quando o senhor ficou sabendo?
Lima: Primeiramente, somos chamados pela Nunciatura Apostólica, que fica na Embaixada do Vaticano no Brasil, em Brasília. Eles me ligaram dizendo que queriam conversar comigo e, no dia 19 de janeiro, eu fui para a reunião. Na hora, foi um espanto, porque eu não esperava, mas se Deus chama, a gente tem de responder ao chamado da Igreja. Para o santo padre, o papa, nós não podemos dizer não. Até porque, na ordenação sacerdotal, nós fazemos este juramento de fidelidade à Igreja.
MN: Sua vida religiosa começou no Nordeste?
Lima: Tive uma experiência inicial no Seminário de Maceió, em 1983. Em julho deste mesmo ano, minha mãe, Rosa David da Silva, mudou-se para Mogi para morar com a minha irmã Roselita Cordeiro de Lima. Em dezembro de 1983, eu vim visitá-las durante as férias e procurei o bispo, na época do dom Emílio Pignoli, que me convenceu a permanecer aqui.
MN: Houve alguma influência que te fez descobrir este dom?
Lima: Minhas influências foram os encontros vocacionais que fiz e a primeira visita do papa João Paulo II, em abril de 1980, quando ele passou por Fortaleza. Só vi pela televisão, mas fiquei apaixonado. Eu não tinha ainda aquela consciência clara do que poderia vir pela frente, era um jovem de 16 anos. Depois da visita, tive um sonho com o papa. Eu já tinha uma vida na igreja, desde criança. Minha mãe me levava às missas. Sempre quis servir a igreja, mas eu não sabia como.
MN: E como foi este sonho com o papa?
Lima: Tive uma espécie de revelação, se posso chamar assim. Foi um diálogo, já que eu não pude ir vê-lo pessoalmente. No dia em que ele veio, eu estava trabalhando em uma oficina e ele estava em Recife (PE). Dialogamos um pouco em sonho. Depois disso, foi despertando esse chamado.
MN: Mas o início da sua vida episcopal foi em Mogi?
Lima: Acabei aceitando o convite de continuar esta preparação para o sacerdócio aqui na Diocese de Mogi. Na época, ainda não tinha o Tabor. Inicialmente, foi em Brás Cubas, na Casa Vocacional, implantada pelo dom Emílio em 1984. Éramos oito alunos, fomos os primeiros da turma.
MN: Como a sua família recebeu a notícia de que o senhor seria padre?
Lima: A minha família inicialmente não acreditava muito, porque eu era muito jovem quando decidi, mas ficaram orgulhosos quando recebi a ordenação de padre em Arujá, no dia 1º de novembro de 1992, pelo bispo dom Paulo Mascarenhas Roxo, me tornando um dos primeiros padres ordenados pela Diocese de Mogi.
MN: Por quais igrejas da região o senhor passou?
Lima: Tive uma experiência em Mogi das Cruzes, na Paróquia Santo Antônio, no Mogi Moderno. Foi o início da caminhada. Depois, fiz um estágio pastoral em Itaquá, na Paróquia Nossa Senhora D´Ajuda, durante três anos. Depois, fiquei por mais dois anos em Arujá, na Paróquia Bom Jesus. Fui ordenado padre em Arujá. Aí, voltei para Itaquá, na Paróquia Cristo Redentor do Homem, no Caiubi, onde fiquei por cinco anos. Depois, fui transferido para Salesópolis, onde estou há 14 anos. Também fui diretor da Pastoral da Vocação na Diocese.
MN: Quando o senhor vai celebrar a última missa em Salesópolis?
Lima: No dia 27 de março, devo celebrar aqui a minha primeira missa como bispo e minha última na cidade. Não gosto da palavra despedida, mas será um "até logo". Será o último momento aqui e o primeiro como bispo.
Fonte: Mogi News
segunda-feira, 21 de março de 2011
Padre Marcelo Rossi autografa livros em Fortaleza
Nesta quarta-feira (23/03) o Padre Marcelo Rossi estará em Fortaleza para sessão de autógrafos. O evento faz parte de campanha de divulgação de seu mais novo livro, "Ágape", com o qual o padre vem visitando as capitais brasileiras.
Em virtude da construção do Santuário da Igreja Católica Apostólica Romana em São Paulo, toda a renda do livro é destinada ao projeto, que prevê uma edificação que seja capaz de comportar 100 mil pessoas.
Ágape
O livro do Padre Marcelo é uma releitura de trechos por ele selecionados, do Evangelho de João, que revela o significado do amor de Deus - o Ágape. Em seu texto, o padre utiliza exemplos de líderes religiosos e pacifistas que espalharam o amor pelo mundo, como Madre Teresa de Calcutá e Zilda Arns, brasileira indicada ao Prêmio Nobel da Paz e morta em janeiro de 2010, no terremoto que destruiu o Haiti.
Serviço
Sessão de autógrafos do Padre Marcelo RossiLocal: Livraria Saraiva MegaStore (Shopping Iguatemi - Av. Washington Soares, 85)Horário: de 10 às 22h.
Fonte: Diário do Nordeste
Pe. Marcelo e seu novo livro, 'Ágape' |
Ágape
O livro do Padre Marcelo é uma releitura de trechos por ele selecionados, do Evangelho de João, que revela o significado do amor de Deus - o Ágape. Em seu texto, o padre utiliza exemplos de líderes religiosos e pacifistas que espalharam o amor pelo mundo, como Madre Teresa de Calcutá e Zilda Arns, brasileira indicada ao Prêmio Nobel da Paz e morta em janeiro de 2010, no terremoto que destruiu o Haiti.
Serviço
Sessão de autógrafos do Padre Marcelo RossiLocal: Livraria Saraiva MegaStore (Shopping Iguatemi - Av. Washington Soares, 85)Horário: de 10 às 22h.
Fonte: Diário do Nordeste
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Padre Reginaldo Manzotti quer conquistar todo o Brasil e estreia coluna no DIA
‘O padre que arrasta multidões’. É assim que o paranaense Reginaldo Manzotti é conhecido. O título parece exagerado, já que o público carioca ainda não está familiarizado com o trabalho do pároco, mas ele é realmente um fenômeno. Depois de atrair mais de um milhão de pessoas para um show em Fortaleza, falar para 820 rádios via satélite e ficar oito semanas na lista de best-sellers com o livro ‘20 Passos Para a Paz Interior’ (Ed. Ediouro, R$ 26,90, 272 págs.), que já vendeu 170 mil cópias, Padre Reginaldo estreia este domingo como colunista de O DIA.
Sem medo do desafio, é bem claro quanto a sua missão. “A coluna veio para agregar. Quero estimular o leitor a expressar suas inquietações. Não tenho medo de falar sobre nenhum assunto. O que eu não sei, eu procuro. Mas tem que lembrar que quem pergunta o que quer pode ouvir o que não quer”, avisa.
O público carioca que se prepare para ouvir os conselhos do padre, que já está habituado a escutar todos os tipos de problemas. “Uma prostituta me mandou uma carta uma vez, falando que meu livro a ajudou a mudar de vida. Todos me perguntam como eu consigo falar com pessoas tão diferentes e eu respondo que os problemas só mudam de endereço e sotaque”, minimiza.
Ao contrário do que se imagina de um pároco, Padre Reginaldo, que tem 40 anos, gosta de cuidar do corpo, mas não encara isso como vaidade ou pecado. “Eu faço exercícios, mas se cuidar não é uma questão de vaidade e sim de respeito com Deus, que foi quem nos deu o corpo”, diferencia.
Segundo ele, encontrar o equilíbrio entre a vaidade ‘saudável’ e o exagero é difícil, mas possível. “É uma linha tênue que separa o cuidado do exagero. Devemos aceitar os limites da natureza e entender que o corpo é passageiro. É preciso cuidar dele sem colocar isso no topo da lista”, acredita.
Por enquanto, os shows acontecem no Sul e Nordeste, mas o padre está pronto para invadir o Sudeste. “Parece loucura, mas ele é o mais carioca dos padres. Fala com uma linguagem mais moderna, que vai conquistar o pessoal do Rio e de São Paulo”, elogia o publicitário Lula Vieira. É esperar para ver.
TRAGÉDIA NO JAPÃO
Preocupado com a catástrofe do Japão e com as enchentes no Sul do País, o Padre Reginaldo Manzotti vai procurar consolar os leitores sobre os desastres em sua segunda coluna.
“É como diz o ditado: ‘Deus perdoa sempre, o homem, às vezes, a natureza, nunca’. Deus não quer a catástrofe, mas ele permite porque deu liberdade para o homem construir a sua vida como quisesse. No plano de Deus, não há catástrofe, por isso esse é um alerta para a maneira como os homens estão vivendo”, explica.
Padre Reginaldo aproveita ainda para mostrar aos fiéis como eles devem encarar esse tipo de situação. “A gente sempre pergunta ‘por que’ alguma coisa aconteceu, quando, na verdade, temos que perguntar ‘para que’. Infelizmente, as pessoas só aprendem pela dor. Temos que ficar atentos, pois esse é um alerta muito forte da natureza, mais forte até do que o que está em Nostradamus”, acredita.
Fonte: O DIA
Sem medo do desafio, é bem claro quanto a sua missão. “A coluna veio para agregar. Quero estimular o leitor a expressar suas inquietações. Não tenho medo de falar sobre nenhum assunto. O que eu não sei, eu procuro. Mas tem que lembrar que quem pergunta o que quer pode ouvir o que não quer”, avisa.
O público carioca que se prepare para ouvir os conselhos do padre, que já está habituado a escutar todos os tipos de problemas. “Uma prostituta me mandou uma carta uma vez, falando que meu livro a ajudou a mudar de vida. Todos me perguntam como eu consigo falar com pessoas tão diferentes e eu respondo que os problemas só mudam de endereço e sotaque”, minimiza.
Ao contrário do que se imagina de um pároco, Padre Reginaldo, que tem 40 anos, gosta de cuidar do corpo, mas não encara isso como vaidade ou pecado. “Eu faço exercícios, mas se cuidar não é uma questão de vaidade e sim de respeito com Deus, que foi quem nos deu o corpo”, diferencia.
Segundo ele, encontrar o equilíbrio entre a vaidade ‘saudável’ e o exagero é difícil, mas possível. “É uma linha tênue que separa o cuidado do exagero. Devemos aceitar os limites da natureza e entender que o corpo é passageiro. É preciso cuidar dele sem colocar isso no topo da lista”, acredita.
Por enquanto, os shows acontecem no Sul e Nordeste, mas o padre está pronto para invadir o Sudeste. “Parece loucura, mas ele é o mais carioca dos padres. Fala com uma linguagem mais moderna, que vai conquistar o pessoal do Rio e de São Paulo”, elogia o publicitário Lula Vieira. É esperar para ver.
TRAGÉDIA NO JAPÃO
Preocupado com a catástrofe do Japão e com as enchentes no Sul do País, o Padre Reginaldo Manzotti vai procurar consolar os leitores sobre os desastres em sua segunda coluna.
“É como diz o ditado: ‘Deus perdoa sempre, o homem, às vezes, a natureza, nunca’. Deus não quer a catástrofe, mas ele permite porque deu liberdade para o homem construir a sua vida como quisesse. No plano de Deus, não há catástrofe, por isso esse é um alerta para a maneira como os homens estão vivendo”, explica.
Padre Reginaldo aproveita ainda para mostrar aos fiéis como eles devem encarar esse tipo de situação. “A gente sempre pergunta ‘por que’ alguma coisa aconteceu, quando, na verdade, temos que perguntar ‘para que’. Infelizmente, as pessoas só aprendem pela dor. Temos que ficar atentos, pois esse é um alerta muito forte da natureza, mais forte até do que o que está em Nostradamus”, acredita.
Fonte: O DIA
quarta-feira, 16 de março de 2011
Padre Reginaldo Manzotti: E a sua família, como vai?
Rio - Sempre que me perguntam sobre conflitos familiares, proponho uma reflexão sobre a Sagrada Família de Nazaré e seus ensinamentos tão aplicáveis ao nosso dia a dia. Aproveito aqui para destacar, em particular, o exemplo de vida de São José, esposo da Virgem Maria, cuja festa litúrgica é celebrada todos os anos em 19 de março.
Diferentemente das cobranças existentes ainda hoje dentro de muitos casamentos, em que a qualidade de um marido está subordinada à sua capacidade de sustentar sua família e proporcionar-lhe visível conforto, em São José encontramos a verdadeira essência do bom companheiro: esposo fiel e homem de família dedicado, aceitou o exílio e as mudanças e não desistiu da paternidade frente a tantos infortúnios. Compreensivo, soube discernir suas inquietações, mesmo no que se referia à virgindade de Maria, superando-as na oração e não nas rodas de amigos, onde as piadas tratam a sexualidade como objeto de humor barato.
São José também mostrou ser um homem justo, virtude cada vez mais rara, principalmente numa sociedade em que a injustiça e a corrupção já se tornaram tão frequentes a ponto de muitas pessoas não saberem mais distinguir o comum do normal. Como padre, não posso eximir-me e deixar de alertar para essa grande diferença.
Hoje, pode até ser comum um político estar envolvido em escândalos de apropriação indevida de recursos públicos, assim como pessoas anônimas fazerem de tudo para conquistar fama e dinheiro, mas não me venham dizer que isso é normal. Ser íntegro e ganhar o pão com o fruto do próprio trabalho ainda é o que todo homem de bem deve ensinar aos seus filhos, assim como fez São José.
Olhar para São José e para a Sagrada Família é, sem dúvida, um convite para que olhemos para a qualidade de nossos relacionamentos, cabendo aqui uma pergunta muito simples, porém de grande profundidade: E a sua família, como vai?
A família é o ponto mais sensível da sociedade, onde deságuam todos os problemas, como desemprego, violência, dependência de drogas, conflitos sexuais e outros. Temos de cuidar muito bem dela. Muitos referem-se à família como uma entidade à parte. Não. Cada um de nós é família, e temos responsabilidade para com aqueles que são nossos familiares. Quando me perguntam: “Padre, o que eu faço?”. Respondo: seja a ponte, dê o primeiro passo para construir algo de novo.
A propósito da Festa de São José, há um costume no qual depositamos numa vasilha 19 papeizinhos com o nome das frutas preferidas. Em seguida, retiramos um deles e, por penitência, passamos um ano inteiro sem comer a fruta indicada. Toda penitência é válida e podemos aprofundar o assunto em outra oportunidade; por ora, à luz desse costume inspirador, proponho que se tente algo similar em favor da paz familiar: liste os problemas enfrentados no convívio do lar, incluindo seus próprios defeitos. Ao retirar o papel e constatar o erro descrito, inicie luta sem tréguas para não mais cometê-lo.
Todos os que se empenharem com afinco, certamente, no próximo 19 de março, estarão com menos pedras, dores, mágoas e feridas no coração e um pouco mais parecidos com São José. Que assim seja.
Fonte: O DIA
Diferentemente das cobranças existentes ainda hoje dentro de muitos casamentos, em que a qualidade de um marido está subordinada à sua capacidade de sustentar sua família e proporcionar-lhe visível conforto, em São José encontramos a verdadeira essência do bom companheiro: esposo fiel e homem de família dedicado, aceitou o exílio e as mudanças e não desistiu da paternidade frente a tantos infortúnios. Compreensivo, soube discernir suas inquietações, mesmo no que se referia à virgindade de Maria, superando-as na oração e não nas rodas de amigos, onde as piadas tratam a sexualidade como objeto de humor barato.
São José também mostrou ser um homem justo, virtude cada vez mais rara, principalmente numa sociedade em que a injustiça e a corrupção já se tornaram tão frequentes a ponto de muitas pessoas não saberem mais distinguir o comum do normal. Como padre, não posso eximir-me e deixar de alertar para essa grande diferença.
Hoje, pode até ser comum um político estar envolvido em escândalos de apropriação indevida de recursos públicos, assim como pessoas anônimas fazerem de tudo para conquistar fama e dinheiro, mas não me venham dizer que isso é normal. Ser íntegro e ganhar o pão com o fruto do próprio trabalho ainda é o que todo homem de bem deve ensinar aos seus filhos, assim como fez São José.
Olhar para São José e para a Sagrada Família é, sem dúvida, um convite para que olhemos para a qualidade de nossos relacionamentos, cabendo aqui uma pergunta muito simples, porém de grande profundidade: E a sua família, como vai?
A família é o ponto mais sensível da sociedade, onde deságuam todos os problemas, como desemprego, violência, dependência de drogas, conflitos sexuais e outros. Temos de cuidar muito bem dela. Muitos referem-se à família como uma entidade à parte. Não. Cada um de nós é família, e temos responsabilidade para com aqueles que são nossos familiares. Quando me perguntam: “Padre, o que eu faço?”. Respondo: seja a ponte, dê o primeiro passo para construir algo de novo.
A propósito da Festa de São José, há um costume no qual depositamos numa vasilha 19 papeizinhos com o nome das frutas preferidas. Em seguida, retiramos um deles e, por penitência, passamos um ano inteiro sem comer a fruta indicada. Toda penitência é válida e podemos aprofundar o assunto em outra oportunidade; por ora, à luz desse costume inspirador, proponho que se tente algo similar em favor da paz familiar: liste os problemas enfrentados no convívio do lar, incluindo seus próprios defeitos. Ao retirar o papel e constatar o erro descrito, inicie luta sem tréguas para não mais cometê-lo.
Todos os que se empenharem com afinco, certamente, no próximo 19 de março, estarão com menos pedras, dores, mágoas e feridas no coração e um pouco mais parecidos com São José. Que assim seja.
Fonte: O DIA
terça-feira, 15 de março de 2011
Futuro beato, Papa João Paulo II está no Facebook e no Youtube
Papa beija criança no Morro do Vidigal em sua visita ao Brasil em 1980 / Foto: Arquivo Que brasileiro na faixa dos 35 anos não se lembra com emoção da música: “A bênção, João de Deus, nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. Sê benvindo e abençoa esse povo que te ama”, tema da visita do Papa João Paulo II ao Brasil nos anos 80? Um dos mais influentes e carismáticos líderes do século XX, o papa polonês nascido Karol Józef Wojtyla será beatificado pela Igreja Católica dia 1º de maio. De acordo com o site da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi lançada uma página dedicada ao futuro beato no Facebook: www.facebook.com/vatican.johnpaul2 como forma de dar visibilidade à data. Foram disponibilizados videoclipes, a que os devotos também podem assistir no canal dedicado ao papa no YouTube www.youtube.com/giovannipaoloii . Fornecidos por programas da Rádio Vaticano, os clipes mostram todos os anos do pontificado e trazem a voz do futuro beato. Fonte: extra.globo.com |
sexta-feira, 11 de março de 2011
Dom Antônio Marchiori é o 1º Bispo da Pastoral dos Surdos
O Bispo de Apucarana, Dom Celso Antônio Marchiori, foi escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para ser o primeiro Bispo da Pastoral dos Surdos.
“Com alegria abraço e aceito a nova missão de ajudar os surdos das comunidades a conhecer e amar Jesus Cristo, Caminho Verdade e Vida. Desejo conhecer mais de perto a cultura e a identidade dos surdos deste imenso Brasil”, disse Dom Antônio em nota divulgada pela Arquidiocese de Apucarana.
“Com alegria abraço e aceito a nova missão de ajudar os surdos das comunidades a conhecer e amar Jesus Cristo, Caminho Verdade e Vida. Desejo conhecer mais de perto a cultura e a identidade dos surdos deste imenso Brasil”, disse Dom Antônio em nota divulgada pela Arquidiocese de Apucarana.
O bispo salientou também que espera e conta com o apoio de todos os sacerdotes, diáconos e religiosas e leigos que atuam nesta pastoral.
Em setembro de 2010, o Coordenador Nacional da Pastoral dos Surdos, José Carlos de Oliveira, se reuniu com o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, em Brasília (DF), para solicitar a nomeação de um bispo referencial para a Pastoral.
Após reunião, o nome escolhido foi do Bispo de Apucarana, Dom Antônio, que tem 53 anos e é natural de Campo Largo (PR).
No fim de semana, Dom Antônio participou de sua primeira reunião de trabalho junto a Pastoral dos Surdos, onde já definiu as diretrizes para a Pastoral, para a Catequese e para o trabalho dos intérpretes.
Fonte: Canção Novas - Notícias
Fonte: Canção Novas - Notícias
quinta-feira, 10 de março de 2011
Arquidiocese de Fortaleza lança Campanha da Fraternidade 2011
Será lançada em Fortaleza, nesta quinta-feira (10) – e não mais na quarta-feira de Cinzas, como já era tradição - a Campanha da Fraternidade 2011. Por decisão do Arcebispo da Capital, Dom José Antônio de Aparecido Tose, o lançamento será no Centro Pastoral Maria Mãe da Igreja. Este é o terceiro ano consecutivo que em que a campanha, organizada pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é lançada na cidade.
Estarão presentes no lançamento o Arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques; seu bispo auxiliar Dom José Luiz Ferreira Sales; representantes da Caritas Arquidiocesana e Regional; o coordenador de Pastoral da Arquidiocese, padre Francisco Ivan de Souza; Miguel Fernandes Brandão, do Secretariado de Pastoral; e o professor José Borzacchielo da Silva, do curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará.
A Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema: “Fraternidade e a vida no Planeta” e como lema: “A criação geme em dores de parto”. O Objetivo Geral é contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.
Fonte: Redação Jangadeiro Online
Estarão presentes no lançamento o Arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques; seu bispo auxiliar Dom José Luiz Ferreira Sales; representantes da Caritas Arquidiocesana e Regional; o coordenador de Pastoral da Arquidiocese, padre Francisco Ivan de Souza; Miguel Fernandes Brandão, do Secretariado de Pastoral; e o professor José Borzacchielo da Silva, do curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará.
A Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema: “Fraternidade e a vida no Planeta” e como lema: “A criação geme em dores de parto”. O Objetivo Geral é contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.
Fonte: Redação Jangadeiro Online
quarta-feira, 9 de março de 2011
Catequese do Papa na Quarta-Feira de Cinzas
Boletim da Santa Sé (tradução Mirticeli Medeiros, equipe CN Notícias)
Queridos Irmãos e irmãs,
Hoje marcados pelo austero símbolo das cinzas, entramos no tempo da Quaresma iniciando um itinerário espiritual que nos prepara a celebrar dignamente os mistérios pascais. As cinzas bentas colocadas sobre a nossa cabeça é um sinal que nos recorda a nossa condição de criaturas, nos convida à penitência e a intensificar o compromisso de conversão para seguir sempre mais o Senhor.
A quaresma é um caminho, é acompanhar Jesus que sobe a Jerusalém, lugar do cumprimento do seu ministério de Paixão, morte e Ressurreição. Nos recorda que a vida cristã é uma via para percorrer, consistente não como uma lei a observar, mas na pessoa de Cristo, para encontrar, acolher e seguir. Jesus, de fato, nos diz: "Se alguém quer me seguir, renegue a si mesmo, pegue sua cruz de cada dia e me siga". Diz-nos, isto é, que para alcançar com Ele a luz e a alegria da ressurreição, a vitória da vida, do amor, do bem, também nós devemos pegar a cruz de cada dia, como nos exorta uma bela página da Imitação de Cristo: "Pegue, portanto a tua cruz e siga Jesus, assim entrarás na vida eterna. Ele próprio te precedeu, levando ele mesmo sua cruz. E é morto por você a fim que também você levasse a tua cruz e desejasse ser também você crucificado. De fato, se você morrer com Ele, com Ele também viverá. Se ele foi teu companheiro no sofrimento, ele será companheiro também na glória".
Na Santa Missa do primeiro domingo da Quaresma rezaremos: “Ó Deus nosso Pai, com a celebração desta quaresma, sinal sacramental da nossa conversão, concede aos teus fiéis de crescer no conhecimento do mistério de Cristo e de testemunhá-lo com uma conduta de vida digna”. É uma invocação que voltamos a Deus porque sabemos que somente Ele pode converter o nosso coração. E é, sobretudo na liturgia, na participação aos santos mistérios, que nós somos conduzidos a percorrer este caminho com o Senhor. É um colocar-se na escola de Jesus, percorrer de novo os eventos que nos trouxeram a salvação, mas não como uma simples comemoração, uma recordação dos fatos passados. Nas ações litúrgicas, Cristo se faz presente através a obra do Espírito Santo, aqueles acontecimentos salvíficos se tornam atuais. Existe uma palavra chave que frequentemente aparece na Liturgia para indicar isto: a palavra "hoje", e essa vem compreendida em sentido originário e concreto, não metafórico. Hoje, Deus revela a sua lei e a nós foi dado escolher hoje entre o bem e o mal, entre a vida e a morte; hoje o reino de Deus é próximo. Convertei-vos e creiais no Evangelho; hoje Cristo é morto, subiu ao céu e sentou a direita do Pai, hoje nos foi dado o Espírito Santo, hoje é o tempo favorável.
Participar da liturgia significa, então, mergulhar a própria vida no mistério de Cristo, na sua permanente presença, percorrer um caminho no qual entramos na sua morte e ressurreição para ter a vida.
Nos domingos da Quaresma, em modo particular neste ano litúrgico do ciclo A, somos introduzidos a viver um itinerário batismal, quase percorrendo de novo o caminho dos catecúmenos, daqueles que se preparam a receber o batismo, para reavivar em nós este dom de modo que a nossa vida recupere as exigências e os compromissos deste sacramento, que é a base da vida cristã.
Na mensagem que enviei para esta quaresma, quis enfatizar o nexo particular que liga o tempo quaresmal ao Batismo. Desde sempre, a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do batismo, passo a passo: nisto se realiza aquele grande mistério, pelo qual o homem, morto ao pecado, se torna participante da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos. As leituras que escutaremos nos próximos domingos e as quais vos convido a prestar especial atenção, são da tradição antiga, que acompanhava o catecúmeno na descoberta do Batismo: são o grande anúncio disto que Deus opera neste sacramento, uma estupenda catequese batismal que se volta a cada um de nós.
O primeiro domingo, chamado "Domingo da tentação", porque apresenta as tentações de Jesus no deserto, nos convida a renovar a nossa decisão definitiva para Deus e a enfrentar com coragem a luta que nos espera para permanecermos fiéis. Sempre existe de novo esta necessidade de decisão, de resistir ao mal, de seguir Jesus. Neste domingo, a Igreja depois de ter escutado o testemunho dos padrinhos e dos catequistas, celebra a eleição daqueles que são admitidos ao sacramentos pascais. O segundo domingo é de Abraão e da Transfiguração. O batismo é o sacramento da fé e da filiação divina. Como Abraão, pai daqueles que creem, também nós somos convidados a partir, a sair da nossa terra, a deixar as seguranças que nos foram construídas, para recolocar a nossa confiança em Deus, a meta se vê na transfiguração de Cristo, o Filho amado, no qual também nós nos tornamos filhos de Deus. Nos domingos sucessivos, vem apresentado o batismo nas imagens da água, da luz e da vida. O terceiro domingo nos faz encontrar a samaritana. Como Israel no êxodo, também nós, no batismo, recebemos a água que salva; Jesus, como diz à samaritana, tem a água da vida, que extingue toda sede e esta água é o seu Espírito. A Igreja, neste domingo, celebra a primeira parte dos catecúmenos e, durante a semana, entregará a eles o símbolo: a profissão de fé, o Credo. O quarto domingo nos faz refletir sobre a experiência do cego de nascença. No batismo, somos liberados das trevas do mal e recebemos a luz de Cristo para vivermos como filhos da luz.
Também nós devemos aprender a ver a presença de Deus no rosto de Cristo e, assim, a luz. No caminho dos catecúmenos, se celebra a segunda parte. Enfim, o quinto domingo nos apresenta a ressurreição de Lázaro. No batismo, nós passamos da morte para a vida e nos tornamos capazes de agradar a Deus, de fazer morrer o homem velho para viver do Espírito do ressuscitado. Para os catecúmenos, se celebra a terceira parte e, durante a semana, é entregue a eles a oração do Senhor: O Pai nosso.
Este itinerário da quaresma que somos convidados a percorrer é caracterizado na tradição da Igreja, por algumas práticas: o jejum, a esmola e a oração. O jejum significa a abstinência do alimento, mas compreende outras formas de privação para uma vida mais sóbria. Tudo isso, entretanto, não é ainda a realidade plena do jejum: é o sinal externo de uma realidade interior, do nosso compromisso, com a ajuda de Deus, de abster-nos do mal e vivermos do Evangelho. Não jejua verdadeiramente quem não sabe nutrir-se da Palavra de Deus.
O jejum, na tradição cristã, é ligado mais estreitamente à esmola. São Leão Magno ensinava, em um dos seus discursos, sobre a quaresma: “Quanto cada cristão pode fazer em cada tempo, deve agora praticá-lo com maior solicitude e devoção, a fim que se cumpra a norma apostólica do jejum quaresmal consistente na abstinência não só dos alimentos, mas sobretudo dos pecados.
Nestes santos jejuns, nenhuma obra pode associar-se mais utilmente do que a esmola, a qual sob o nome único de "misericórdia" abraça muitas obras boas. Imenso é o campo das obras de misericórdia. Não só os ricos e pessoas de posses podem beneficiar os outros com a esmola, mas também aqueles de condição modesta e pobre. Assim, desiguais nos bens de fortuna, todos podem ser iguais nos sentimentos de piedade da alma. (Discurso 6 sobre a Quaresma, 2: PL 54, 286). São Gregório Magno recordava na sua regra pastoral, que o jejum torna-se santo pelas virtudes que o acompanham, sobretudo pela caridade, por cada gesto de generosidade, que doa aos pobres e aos necessitados o fruto da nossa privação. (cf. 19,10-11).
A quaresma, além disso, é um tempo privilegiado para a oração. Santo Agostinho diz que o jejum e a esmola são as duas asas da oração, que as permitem de pegar mais facilmente o seu impulso e de chegar até Deus. Ele afirma: “De tal modo a nossa oração, feita de humildade e caridade, no jejum e na esmola, na temperança e no perdão das ofensas, dando coisas boas e não restituindo as coisas ruins, nos afastando do mal e fazendo o bem, procura a paz e a alcança. Com as asas destas virtudes, a nossa oração voa segura e mais facilmente é conduzida ao céu, onde Cristo, nossa paz no precedeu”. (Sermão 206, 3 sobre a Quaresma: PL38,1042).
A Igreja sabe que pela nossa fraqueza é difícil fazer silêncio para colocar-se diante de Deus e ter a consciência da nossa condição de criaturas que dependem dele e de pecadores necessitados do seu amor. Por isto, a Quaresma convida a uma oração mais fiel e intensa e a uma prolongada meditação sobre a palavra de Deus. São João Crisóstomo exorta: “Enche a tua casa de modéstia e humildade com a pratica da oração. Torne esplêndida a tua habitação com a luz da justiça, orna as suas paredes com as obras boas como de um revestimento de ouro puro. No lugar dos muros e das pedras preciosas, coloque fé e a sobrenatural magnanimidade, colocando sobre todas as coisas, no alto do mais alto, a oração em dignidade de todo o complexo. Assim, prepare para a o Senhor uma digna morada, o acolha em esplêndido reinado. Ele te concederá de transformar a sua alma em templo da sua presença” (Homilia 6 sobre a oração: PG 64,466).
Caros amigos, neste caminho quaresmal,, estejamos atentos a acolher o convite de Cristo a segui-lo de modo mais decidido e coerente, renovando a graça e os compromissos do nosso batismo, para abandonar o homem velho que está em nós e revestir-nos de Cristo, para chegar renovados a Páscoa e poder dizer com São Paulo: “Não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim” (Gal 2,20). Bom caminho quaresmal a todos vocês! Obrigado.
Queridos Irmãos e irmãs,
Hoje marcados pelo austero símbolo das cinzas, entramos no tempo da Quaresma iniciando um itinerário espiritual que nos prepara a celebrar dignamente os mistérios pascais. As cinzas bentas colocadas sobre a nossa cabeça é um sinal que nos recorda a nossa condição de criaturas, nos convida à penitência e a intensificar o compromisso de conversão para seguir sempre mais o Senhor.
A quaresma é um caminho, é acompanhar Jesus que sobe a Jerusalém, lugar do cumprimento do seu ministério de Paixão, morte e Ressurreição. Nos recorda que a vida cristã é uma via para percorrer, consistente não como uma lei a observar, mas na pessoa de Cristo, para encontrar, acolher e seguir. Jesus, de fato, nos diz: "Se alguém quer me seguir, renegue a si mesmo, pegue sua cruz de cada dia e me siga". Diz-nos, isto é, que para alcançar com Ele a luz e a alegria da ressurreição, a vitória da vida, do amor, do bem, também nós devemos pegar a cruz de cada dia, como nos exorta uma bela página da Imitação de Cristo: "Pegue, portanto a tua cruz e siga Jesus, assim entrarás na vida eterna. Ele próprio te precedeu, levando ele mesmo sua cruz. E é morto por você a fim que também você levasse a tua cruz e desejasse ser também você crucificado. De fato, se você morrer com Ele, com Ele também viverá. Se ele foi teu companheiro no sofrimento, ele será companheiro também na glória".
Na Santa Missa do primeiro domingo da Quaresma rezaremos: “Ó Deus nosso Pai, com a celebração desta quaresma, sinal sacramental da nossa conversão, concede aos teus fiéis de crescer no conhecimento do mistério de Cristo e de testemunhá-lo com uma conduta de vida digna”. É uma invocação que voltamos a Deus porque sabemos que somente Ele pode converter o nosso coração. E é, sobretudo na liturgia, na participação aos santos mistérios, que nós somos conduzidos a percorrer este caminho com o Senhor. É um colocar-se na escola de Jesus, percorrer de novo os eventos que nos trouxeram a salvação, mas não como uma simples comemoração, uma recordação dos fatos passados. Nas ações litúrgicas, Cristo se faz presente através a obra do Espírito Santo, aqueles acontecimentos salvíficos se tornam atuais. Existe uma palavra chave que frequentemente aparece na Liturgia para indicar isto: a palavra "hoje", e essa vem compreendida em sentido originário e concreto, não metafórico. Hoje, Deus revela a sua lei e a nós foi dado escolher hoje entre o bem e o mal, entre a vida e a morte; hoje o reino de Deus é próximo. Convertei-vos e creiais no Evangelho; hoje Cristo é morto, subiu ao céu e sentou a direita do Pai, hoje nos foi dado o Espírito Santo, hoje é o tempo favorável.
Participar da liturgia significa, então, mergulhar a própria vida no mistério de Cristo, na sua permanente presença, percorrer um caminho no qual entramos na sua morte e ressurreição para ter a vida.
Nos domingos da Quaresma, em modo particular neste ano litúrgico do ciclo A, somos introduzidos a viver um itinerário batismal, quase percorrendo de novo o caminho dos catecúmenos, daqueles que se preparam a receber o batismo, para reavivar em nós este dom de modo que a nossa vida recupere as exigências e os compromissos deste sacramento, que é a base da vida cristã.
Na mensagem que enviei para esta quaresma, quis enfatizar o nexo particular que liga o tempo quaresmal ao Batismo. Desde sempre, a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do batismo, passo a passo: nisto se realiza aquele grande mistério, pelo qual o homem, morto ao pecado, se torna participante da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos. As leituras que escutaremos nos próximos domingos e as quais vos convido a prestar especial atenção, são da tradição antiga, que acompanhava o catecúmeno na descoberta do Batismo: são o grande anúncio disto que Deus opera neste sacramento, uma estupenda catequese batismal que se volta a cada um de nós.
O primeiro domingo, chamado "Domingo da tentação", porque apresenta as tentações de Jesus no deserto, nos convida a renovar a nossa decisão definitiva para Deus e a enfrentar com coragem a luta que nos espera para permanecermos fiéis. Sempre existe de novo esta necessidade de decisão, de resistir ao mal, de seguir Jesus. Neste domingo, a Igreja depois de ter escutado o testemunho dos padrinhos e dos catequistas, celebra a eleição daqueles que são admitidos ao sacramentos pascais. O segundo domingo é de Abraão e da Transfiguração. O batismo é o sacramento da fé e da filiação divina. Como Abraão, pai daqueles que creem, também nós somos convidados a partir, a sair da nossa terra, a deixar as seguranças que nos foram construídas, para recolocar a nossa confiança em Deus, a meta se vê na transfiguração de Cristo, o Filho amado, no qual também nós nos tornamos filhos de Deus. Nos domingos sucessivos, vem apresentado o batismo nas imagens da água, da luz e da vida. O terceiro domingo nos faz encontrar a samaritana. Como Israel no êxodo, também nós, no batismo, recebemos a água que salva; Jesus, como diz à samaritana, tem a água da vida, que extingue toda sede e esta água é o seu Espírito. A Igreja, neste domingo, celebra a primeira parte dos catecúmenos e, durante a semana, entregará a eles o símbolo: a profissão de fé, o Credo. O quarto domingo nos faz refletir sobre a experiência do cego de nascença. No batismo, somos liberados das trevas do mal e recebemos a luz de Cristo para vivermos como filhos da luz.
Também nós devemos aprender a ver a presença de Deus no rosto de Cristo e, assim, a luz. No caminho dos catecúmenos, se celebra a segunda parte. Enfim, o quinto domingo nos apresenta a ressurreição de Lázaro. No batismo, nós passamos da morte para a vida e nos tornamos capazes de agradar a Deus, de fazer morrer o homem velho para viver do Espírito do ressuscitado. Para os catecúmenos, se celebra a terceira parte e, durante a semana, é entregue a eles a oração do Senhor: O Pai nosso.
Este itinerário da quaresma que somos convidados a percorrer é caracterizado na tradição da Igreja, por algumas práticas: o jejum, a esmola e a oração. O jejum significa a abstinência do alimento, mas compreende outras formas de privação para uma vida mais sóbria. Tudo isso, entretanto, não é ainda a realidade plena do jejum: é o sinal externo de uma realidade interior, do nosso compromisso, com a ajuda de Deus, de abster-nos do mal e vivermos do Evangelho. Não jejua verdadeiramente quem não sabe nutrir-se da Palavra de Deus.
O jejum, na tradição cristã, é ligado mais estreitamente à esmola. São Leão Magno ensinava, em um dos seus discursos, sobre a quaresma: “Quanto cada cristão pode fazer em cada tempo, deve agora praticá-lo com maior solicitude e devoção, a fim que se cumpra a norma apostólica do jejum quaresmal consistente na abstinência não só dos alimentos, mas sobretudo dos pecados.
Nestes santos jejuns, nenhuma obra pode associar-se mais utilmente do que a esmola, a qual sob o nome único de "misericórdia" abraça muitas obras boas. Imenso é o campo das obras de misericórdia. Não só os ricos e pessoas de posses podem beneficiar os outros com a esmola, mas também aqueles de condição modesta e pobre. Assim, desiguais nos bens de fortuna, todos podem ser iguais nos sentimentos de piedade da alma. (Discurso 6 sobre a Quaresma, 2: PL 54, 286). São Gregório Magno recordava na sua regra pastoral, que o jejum torna-se santo pelas virtudes que o acompanham, sobretudo pela caridade, por cada gesto de generosidade, que doa aos pobres e aos necessitados o fruto da nossa privação. (cf. 19,10-11).
A quaresma, além disso, é um tempo privilegiado para a oração. Santo Agostinho diz que o jejum e a esmola são as duas asas da oração, que as permitem de pegar mais facilmente o seu impulso e de chegar até Deus. Ele afirma: “De tal modo a nossa oração, feita de humildade e caridade, no jejum e na esmola, na temperança e no perdão das ofensas, dando coisas boas e não restituindo as coisas ruins, nos afastando do mal e fazendo o bem, procura a paz e a alcança. Com as asas destas virtudes, a nossa oração voa segura e mais facilmente é conduzida ao céu, onde Cristo, nossa paz no precedeu”. (Sermão 206, 3 sobre a Quaresma: PL38,1042).
A Igreja sabe que pela nossa fraqueza é difícil fazer silêncio para colocar-se diante de Deus e ter a consciência da nossa condição de criaturas que dependem dele e de pecadores necessitados do seu amor. Por isto, a Quaresma convida a uma oração mais fiel e intensa e a uma prolongada meditação sobre a palavra de Deus. São João Crisóstomo exorta: “Enche a tua casa de modéstia e humildade com a pratica da oração. Torne esplêndida a tua habitação com a luz da justiça, orna as suas paredes com as obras boas como de um revestimento de ouro puro. No lugar dos muros e das pedras preciosas, coloque fé e a sobrenatural magnanimidade, colocando sobre todas as coisas, no alto do mais alto, a oração em dignidade de todo o complexo. Assim, prepare para a o Senhor uma digna morada, o acolha em esplêndido reinado. Ele te concederá de transformar a sua alma em templo da sua presença” (Homilia 6 sobre a oração: PG 64,466).
Caros amigos, neste caminho quaresmal,, estejamos atentos a acolher o convite de Cristo a segui-lo de modo mais decidido e coerente, renovando a graça e os compromissos do nosso batismo, para abandonar o homem velho que está em nós e revestir-nos de Cristo, para chegar renovados a Páscoa e poder dizer com São Paulo: “Não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim” (Gal 2,20). Bom caminho quaresmal a todos vocês! Obrigado.
Fonte: Canção Nova - Notícias
sexta-feira, 4 de março de 2011
Bento XVI: reforçar a catequese familiar
Convida bispos filipinos a atender cristãos e não cristãos.
CIDADE DO VATICANO, Bento XVI recebeu nesta quinta-feira em audiência o terceiro grupo de bispos filipinos, que realizam nestas semanas sua visita ad Limina Apostolorum. Os prelados procedem das províncias de Mindanao e Lipa, no sudeste do país, região de forte presença muçulmana e onde há registros de ataques de fundamentalistas islâmicos.
O Papa sublinhou a importância de “trabalhar para fazer o bem tanto para os cristãos como para os não cristãos”.
Em relação aos primeiros, destacou a tarefa de “dar prosseguimento à formação catequética” dos fiéis. “A profunda piedade pessoal de vossa gente precisa ser alimentada e apoiada por uma compreensão profunda e um apreço pelos ensinamentos da Igreja em matérias de fé e moral”, afirmou.
Dentro desta formação, o Papa sublinhou a importância da catequese familiar, “com particular atenção aos pais, em seu papel de primeiros educadores dos filhos no âmbito da fé”.
“Esta tarefa já é evidente em vosso apoio à família frente às influências que querem diminuir ou destruir seus direitos e integridade”. Ele reconheceu que “proporcionar este tipo de formação catequética não é uma tarefa pequena”.
Outro desafio pastoral destacado pelo Papa é a atenção aos sacerdotes. Os bispos têm “o dever particular de conhecê-los bem” e de “guiá-los com solicitude sincera, enquanto que os sacerdotes devem estar sempre preparados para realizar com humildade e fidelidade as tarefas a eles confiadas”.
Não cristãos
Em relação à pastoral com os seguidores de outras religiões, o Papa destacou a importância de promover o diálogo inter-religioso, “especialmente nas áreas do sul” do país.
“Se bem que a Igreja proclama sem erro que Cristo é o caminho, a verdade e a vida, não é menos certo que ela respeita tudo que há de verdade e de bem em outras religiões, e que busca, com prudência e caridade, entrar em um diálogo honrado e amistoso com os seguidores destas religiões no quanto seja possível.”
Neste sentido, ele felicitou os bispos “pelo trabalho já feito” e os animou a que “por meio do diálogo que se estabeleceu”, continuem “promovendo o caminho para a verdade e a paz duradoura com todos os vossos vizinhos”.
Fonte: blog.bibliacatolica.com.br
CIDADE DO VATICANO, Bento XVI recebeu nesta quinta-feira em audiência o terceiro grupo de bispos filipinos, que realizam nestas semanas sua visita ad Limina Apostolorum. Os prelados procedem das províncias de Mindanao e Lipa, no sudeste do país, região de forte presença muçulmana e onde há registros de ataques de fundamentalistas islâmicos.
O Papa sublinhou a importância de “trabalhar para fazer o bem tanto para os cristãos como para os não cristãos”.
Em relação aos primeiros, destacou a tarefa de “dar prosseguimento à formação catequética” dos fiéis. “A profunda piedade pessoal de vossa gente precisa ser alimentada e apoiada por uma compreensão profunda e um apreço pelos ensinamentos da Igreja em matérias de fé e moral”, afirmou.
Dentro desta formação, o Papa sublinhou a importância da catequese familiar, “com particular atenção aos pais, em seu papel de primeiros educadores dos filhos no âmbito da fé”.
“Esta tarefa já é evidente em vosso apoio à família frente às influências que querem diminuir ou destruir seus direitos e integridade”. Ele reconheceu que “proporcionar este tipo de formação catequética não é uma tarefa pequena”.
Outro desafio pastoral destacado pelo Papa é a atenção aos sacerdotes. Os bispos têm “o dever particular de conhecê-los bem” e de “guiá-los com solicitude sincera, enquanto que os sacerdotes devem estar sempre preparados para realizar com humildade e fidelidade as tarefas a eles confiadas”.
Não cristãos
Em relação à pastoral com os seguidores de outras religiões, o Papa destacou a importância de promover o diálogo inter-religioso, “especialmente nas áreas do sul” do país.
“Se bem que a Igreja proclama sem erro que Cristo é o caminho, a verdade e a vida, não é menos certo que ela respeita tudo que há de verdade e de bem em outras religiões, e que busca, com prudência e caridade, entrar em um diálogo honrado e amistoso com os seguidores destas religiões no quanto seja possível.”
Neste sentido, ele felicitou os bispos “pelo trabalho já feito” e os animou a que “por meio do diálogo que se estabeleceu”, continuem “promovendo o caminho para a verdade e a paz duradoura com todos os vossos vizinhos”.
Fonte: blog.bibliacatolica.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)